Redes Terapêuticas e Diversidade de Tratamentos

terça-feira, 19 de maio de 2009



Hoje, considera-se que um toxicodependente não pode ser tratado por um generalista isolado no seu gabinete. É excessivo para uma só pessoa! A pouco e pouco foi-se impondo a ideia de criar uma rede terapêutica proporcionando diversas soluções, pois não existe terapia que detenha a especificidade ou a exclusividade da cura. Em todo o país existem centros de consulta e comunidades terapêuticas para os toxicodependentes que querem abandonar a droga. São centros que lhes permitem envolver-se numa acção terapêutica susceptível de os libertar. Em alguns, operam-se curas de desintoxicação das quais faz parte uma ajuda psicológica. Noutros é preconizado o uso de substitutos para a droga (quer por distribuição oficial, quer com uma finalidade precisa de desintoxicação). Por vezes, é necessária a hospitalização (depois de um acidente causado por uma overdose, por exemplo). Todo este processo se desenrola ao longo de muito tempo, chegando a ser necessário vários anos.

Terapia ocupacional

Existem Centros de Dia que proporcionam uma terapia de manutenção com metadona.
* Um outro sistema interessante é o das Comunidades Terapêuticas, tendo a seu cargo pequenos grupos de toxicodependentes. Cumprem regras precisas, rodeiam-se de diferentes intervenientes (psiquiatras, clínicos gerais, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas), discutem regularmente os problemas comuns, comparam os tratamentos, analisam os resultados. Esta fórmula, além de possibilitar a intimidade dos contactos entre toxicodependentes, também permite evitar as concentrações que se observam nos Centros de Apoio aos Toxicodependentes.

Há, também, instituições privadas de solidariedade social, umas com responsabilidades terapêuticas, outras funcionando como centros de acolhimento, casas de saída ou centros de apoio às mães toxicodependentes.

Para apoiar os toxicodependentes são, igualmente, constituídos grupos e comunidades animados por antigos drogados. A interdição total de droga ou de qualquer produto de substituição constitui, aí, a regra mais frequente.

Bibliografia:
Andrade, Maria Isabel; (1994). Saúde; A Face Oculta das Drogas.

Fonte da Imagem:
http://www.aril.com.br/blog/wp-content/gallery/coordenadoria-de-reabilitacao/coordenadoria-reabilitacao_.jpg







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