Álcool

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009


O álcool é a droga mais conhecida, aceite socialmente e também o maior problema de saúde pública. É um líquido incolor produzido a partir da fermentação, destilação e/ou adição de álcool resultante de destilação, de cereais, raízes ou frutos. Pode ser consumido por via oral e serve como desinibidor e depressor. Esta substância circula no sangue afectando todo o organismo, especialmente o fígado. Um dos pontos positivos no consumo moderado de álcool é que reduz o risco do aparecimento de doenças cardiovasculares.

Esta substância é procurada devido aos efeitos que produz, sendo estes a inicial desinibição, loquacidade, euforia, falsa segurança em si próprio e por vezes impulsos sexuais desinibidos ou agressivos. Progressivamente, as características depressoras desta substância vão-se tornando mais notórias, podendo surgir efeitos como relaxamento, sonolências, turvação da visão, descoordenação muscular, diminuição da capacidade de reacção, diminuição da capacidade de atenção e compreensão, deterioração da capacidade de raciocínio e da actividade social, fala premente, descoordenação, mudanças no estado de ânimo, irritabilidade, fenómenos de amnésia, fadiga muscular, etc.

Se o álcool for consumido em grandes quantidades o sujeito tende a correr riscos, sendo eles a acidez no estômago, vómitos, diarreia, diminuição da temperatura corporal, sede, dor de cabeça, desidratação, lentidão de reflexos, vertigens, dupla visão e perda do equilíbrio. Se o indivíduo se sente muito seguro de si próprio poderá adoptar comportamentos perigosos (ex: acidentes de carro). Nos casos de intoxicação aguda podem-se notar mudanças no comportamento desadaptadas, perturbações emocionais, deterioração da capacidade de julgamento, amnésia dos acontecimentos durante a intoxicação, perda da consciência, coma etílico e morte por depressão cardio-respiratória.

Se o álcool for consumido de uma forma incontrolada pode provocar efeitos a longo prazo, sendo alguns deles a deterioração e atrofia do cérebro, anemia, diminuição das defesas imunitárias, alterações cardíacas, cirrose hepática, gastrite, úlceras, inflamação e deterioração do pâncreas, transtornos na absorção de vitaminas, hidratos e gorduras, cancro, danos cerebrais, irritabilidade, insónia, delírios por ciúmes, mania da perseguição, psicose e, em casos mais graves, encefalopatias com deterioração psico-orgânica (demência alcoólica).

Para diminuir os efeitos do álcool, a pessoa deve ingerir alimentos antes do consumo e beber água para combater a desidratação.

O álcool origina grande dependência física e psicológica e por vezes encontram-se indivíduos que ficam completamente bêbados com uma pequena quantidade desta substância.

Quando se deixa o álcool os sintomas costumam ser bastante intensos, sendo por vezes necessários cuidados médicos urgentes. Nas primeiras horas podem-se sentir dores de cabeça fortes, náuseas, enjoo, vómitos, inquietação, nervosismo e ansiedade aos quais se podem seguir cãibras musculares, tremores e grande irritabilidade. Em casos mais graves pode surgir o delírium tremens: desintegração dos conceitos, aparecimento de delírios, alucinações e fortes tremores.


Fonte da imagem:
http://www.deviantart.com/ (consultado em 13/02/09)


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