Entrevista à Drª Manuela Oliveira

domingo, 26 de abril de 2009



No passado dia 16 de Abril o nosso grupo deslocou-se ao CRI (Centro de Recuperação Integrada) de Braga para Realizar uma entrevista à Drª Manuela Oliveira com vista a saber mais sobre o trabalho realizado pela instituição















1 - Qual o número de toxicodependentes que estão a frequentar esta instituição?

"Os toxicodependentes actualmente em tratamento são cerca de 3000, e inscritos nos últimos 10 anos são aproximadamente 7000. Sendo esta população muito variável e flutuante, no prómximo mês estes números já podem ser diferentes. Importa relembrar que estes números são referentes à nossa instituição, existindo utentes que vão pedir ajuda a outras instituições."

2 - Qual a média de novos casos registados por ano (se estiver a aumentar qual a opinião sobre a causa)?

"Podem não ser novos casos, são sim novos pedidos de pessoas que vieram pedir ajuda, podendo já ter ou não anos de toxicodependência, este número é de aproximadamente 300 por ano. O número de pedidos está estabilizado."

3 - Qual o intervalo de idades dos toxicodependentes que frequentam esta instituição (maioria)?

"Atendendo utentes num universo que se situa sensivelmente entre os 13 e os 63 anos, a faixa etária predominante regista-se entre os 20 e 40 anos."

4 - Qual a principal causa de ingresso nesta instituição (tipo de droga mais consumido)?

"A substância de abuso mais frequente é a heroína. Mas também cocaína, álcool e canabinoides."

5 - Conhece alguma razão que possa justificar esta preferência dos toxicodependentes pela heroína?

"Não terá tanto a ver com a preferência, mas talvez principalmente pelo facto de ser a substância de consumo ilícito com maior potencial aditivo, ou seja, o consumo continuado desta substância conduz, em grande parte dos casos, a uma situação de dependência (principalmente física). A procura de uma solução para obviar esta situação de dependência leva-os ao Centro de Respostas Integradas (CRI). Por ser um depressor do Sistema Nervoso Central, a heroína induz um estado de relaxamento generalizado associado a uma sensação de bem-estar. Daí advirá, provavelmente, um dos motivos da escolha consciente da substância; que no entando oculta importantes motivações (inconscientes)."

6 - Em que consistem os tratamentos realizados?

"As opcções terapêuticas são diversificadas, indo ao encontro da situação contextual do utente, nas vertentes: física, emocional, profissional, familiar e social. O espectro terapêutico esboça-se desde a opcção associada a uma menor limitação no que se refere a graus de liberdade, como a desintoxicação física domiciliária ou hospitalar com indução subsequente de um antagonista (substância que inibe os efeitos dos opiáceos, como factos desencorajador do consumo), passando por uma solução intermédia com administração de um antagonista parcial (Buprenorfina) que implica um maior controlo médico e terminando no Programa de Substituição Opiácea diário com Metadona."

7 - Quais as primeira reacções dos toxicodependentes ao tratamento em geral?

"Inicialmente um grande parte dos utentes apresenta bons indíces motivacionais. No entanto registam-se frequentemente crenças irracionais ou expectativas demasiadoe elevadas, causadoras de frustração quando em confrontação com a difícil realidade da reabilitação."

8 - Considera que o apoio familiar e o acompanhamento psicológico são importantes para o sucesso do tratamento?

"Não são só importantes como fundamentais. Com efeito, registamos maior taxa de adesão à terapia, com resultados mais sólidos no que se refere à prossecução dos oblectivos inicialmente traçados, quando a família é presente e apoiante. Da mesma forma, o acompanhamento psicológico, nomeadamente pela cosntrução de histórias da vida pessoal através de narrativas com resignificação vivencial simbólica, permite a determinação de fragilidades em aspectos relacionados com a personalidade bem como o treino de competências para lidar com situações de risco e prevenção de racaída."

9 - Quanto tempo dura, em média, o tratamento para um toxicodependente que consuma heroína?

"O tratamento tem duração muito variável, dependendo dos factores descritos no ponto 6, bem como de factores motivacionais e da consciência das competências sociais."

10 - A taxa de sucesso é elevada?

"Depende do que consideramos sucesso. Implica abstinência total? Se sim, durante quanto tempo? 1 mês? 1 ano? 5 anos? Se por sucesso considerarmos a abstinência total durante 5 ou 7 anos, provavelmente as taxas registadas não serão tão elevadas. Mas, e se um utente desempregado que consumia heroína por via endovenosa, conseguir um emprego e alterar a forma de administração para fumada? Estaremos ou não perante um caso de sucesso? Podemos, efectivamente, afirmar que a esmagadora maioria dos nossos utentes, nestes e noutros índices de análise, melhoraram a sua qualidade de vida numa dimensão significativa."

11 - Quais os métodos de divulgação utilizados pela instituição? Acha que são eficazes?

"Não existem métodos de divulgação específicos da Instituição. Somos um Instituto Público (Instituto da Droga e da Toxicodependência) que depende do Ministério da Saúde. Somos um serviço/resposta público como um outro qualquer, por exemplo Instituto de Oncologia, onde as pessoas podem recorrer.

12 - Acha que a informação actualmente disponível (campanhas, sites, panfletos...)acerca dos malefícios da droga é suficiente para alertar os jovens?

"Se estamos a falar de trabalho Preventivo, este não se compadece somente das actividades que referem informação através de campanhas, sites, panfletos, etc. estas são uma pequena parte e um complemento de um trabalho muito mais vasto. Esta informação é importante, mas pode e deve ser consolidado com um trbalho mais estruturado, específico e proactivo."

13 - Acha que o número de instituições existentes em Braga é suficiente para dar resposta ao número de toxicodependentes existentes?

"Parece-nos que em Braga existe um leque razoável de respostas."



Heroína




A heroína, também chamada de Açucar, Bomba, Black Tar, Brown Sugar, Burra, Cavalo. Cavalete, Castanha, Chouk, Gold, H, Heroa, Merda, Pó, Poeira e Veneno nas ruas é um opiáceo, produzido a partir da papoila, que é transformada em morfina e de seguida em heroína.

Esta droga é comercializada em pó de tom castanho ou branco (heroína pura) e tem um sabor amargo. É consumida por via intravenosa,ritual do qual faz parte o uso da colher e do limão, fuma-se ou aspiram-se os vapores libertados pelo seu aquecimento. é frequentemente misturada com a cocaína para tornar os efeitos mais intensos e longos.

A morfina é um dos principais componentes da heroína e é a responsável pelos seus mais notórios efeitos. Funcionam como analgésico e abranda o funcionamento do sistema nervoso central e a respiração.

Os efeitos provocados pela heroína duram de 4 a 6 horas, sendo eles:
  • Náuseas
  • Vómitos
  • Sensação de bem-estar
  • Excitação
  • Euforia
  • Prazer
  • Tranquilidade
  • Alivio da dor e ansiedade
  • Diminuição do sentimento de desconfiança
  • Sonolência
  • Anestesia mental
  • Incapacidade de concentração
  • Miose
  • Imobilidade
  • Depressão do ciclo respiratório (causa de morte por overdose)
  • Edema pulmonar
  • Diminuição da temperatura corporal
  • Amenorreia
  • Impotência
  • Obstipação
  • Pneumonia
  • Bronquite
  • Morte

Os efeitos provocados pelo consumo de heroína a longo prazo são:

  • Alterações a nível de peso (emagracimento extremo)
  • Doenças gastroentestinais ou Patologias Ginecológicas (amenorreia, problemas de ovulação)
  • Apatia
  • Letargia (sonolência)
  • Depressão
  • Obsessão pela droga

Muitos dos problemas que o consumidor de heroína estão relacionados com as infecções provocadas pelo uso de seringas, falta de hábitos de higiene e adulteração da substância. Sendo as consequências destas atitudes:

  • Aparecimento de chagas
  • Abcessos
  • Processos infecciosos (hepatites, pneumonias, SIDA, etc.)

Quando a heroína é misturada com álcool há uma maior probabilidade de se correr riscos de overdose. O consumo crónico desta droga poderá implicar défices a nível social, podendo levar à destruição do ambiente familiar, desemprego e dificuldades interpessoais.

A heroína tem uma tolerância que é desenvolvida com grande velocidade, ou seja, necessita de doses cada vez maiores para atingir o mesmo efeito. Se for feita uma paragem, quando for consumida novamente deve ser consumida em doses baixas, pois se o consumo dor igual à última dose pode provocar uma overdose.

Quando se deixa de tomar esta droga são observados os seguintes efeitos:

  • Bocejos contínuos
  • Choro
  • Sudação
  • Hipersensibilidade à dor
  • Agitação
  • Inquietação

Numa segunda fase observam-se efeitos como:

  • Ansiedade
  • Irritabilidade
  • Tremores
  • Dores e espasmos musculares
  • Dilatação da pupila
  • Taquicardia

Coma progressão do quadro de abstinência surgem:

  • Náuseas
  • Vómitos
  • Diarreia
  • Ejaculação espontânea
  • Dores fortes
  • Febres

Bibliografia:

http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=heroina (consultado em 18/01/2009)

http://www.idt.pt/PT/Substâncias/Heroina/Paginas/Efeitos.aspx (consultado em 20/01/2009)

Fonte da iamgem: http://www.olhares.com/




Benzodiazepinas

sábado, 25 de abril de 2009





As benzosiazepinas são um grupo de fármacos ansiolíticos utilizadosno tratamento sintomático da ansiedade e da insónia. As benzodiazepinas substituiram largamente os barbitúricos nas suas utilizações. ao contrário daqueles, não têm acção depressora no centro respiratório, sendo por isso de uso mais seguro, além de terem maior especificidade sobre a sintomatologia ansiosa. Esta droga pode causar:
  • Ansiedade
  • Depresão
  • Insónias
  • Convulsões
  • Epilepsia (só algumas)
  • Indução da hipnose
  • Delirium tremens, como adjuvante na indução da anestesia geral em procedimentos médicos invasivos para relaxar (ex: endóscopia)
  • Relaxante muscular

Quando combinadas com o álcool, as benzodiezepinas poderão ter o efeito acentuado, sendo que esta combinação pode provocar uma overdose. No entanto, as benzodiezepinas quando consumidas isolada possuem uma toxicidade muito baixa e, consequentemente, uma grande margem de segurança, o que reduz o riso de morte. De facto, as tentativas de suicídio com benzodiezepinas não costumam ser bem sucedidas excepto quando são combinadas com outras substâncias como o álcool.

Não é aconselhado o uso destas substâncias durante a gravidez e o período de amamentação.

Existe tolerância às benzodiezepinas mas esta não é muito acentuada. Quando consumidas durante vários meses, esta tolerência aumenta, provocando dependência física e psicológica. A interrupção do consumo deve ser efectuada gradualmente, para não se tirnar perigosa. A síndrome de abstinência varia consoante a duração da acção das benzodiazepinas e pode manifestar-se pelo aumento da ansiedade, insónia, irritabilidade, insónias, dor de cabeça, tensão muscular, tremores, palpitações ou disforia. Em casos mais graves podem ocorrer convulsões, quadros confusos, despersonalização, diminução do limiar da percepçã dos estímulos sensoriais, psicose, etc.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Benzodiazepina
http://www.infarmed.pt/prontuario/framenavegararvore.php?id=52


Fonte da imagem: http://www.goolge.com

(Consultado em 16/01/2009)

Morfina





A morfina, também chamada de "morfa", é um opiáceo pois é o principal elemento activo do ópio. é uma substância existente em forma de pó, líquido, barra ou comprimido, podendo ser consumida por via oral, fumada ou injectada. É uma droga cujo efeito dura de 4 a 6 horas.

Esta droga, normalmente utilizada para fins médicos, tem como efeitos psicológicos:

  • Aliviar dores e ansiedade
  • Faz dimnuir o sentimento de desconfiança
  • Euforia
  • Flash
  • Sensação de bem-estar
  • Tranquilidade
  • Sonolência
  • Depressão
  • Impotência
  • Incapacidade de concentração ou embotamento mental

A nível físico a morfina tem os seguintes efeitos:

  • Depressão do cilo respiratório (causa morte por overdose)
  • Edema pulmonar
  • Diminuição da temperatura corporal
  • Náuseas
  • Vómitos
  • Concentração da pupila
  • Desaparecimento do reflexo da tosse
  • Obstipação
  • Amenorreia ou morte

A morfina é uma substância que provoca dependência tanto física como psicológica, quando o corpo sente falta desta droga (síndrome de abstinência) podem ocorrer sintomas como bocejos, febre, choro, transpiração, tremores, náuseas, agitação, ansiedade, irritabilidade, insónias, hipersensibilidade à dor, dilatação das pupilas, taquicardia ou aumento da tensão arterial. Podem surgr dores abdominais, torácicas ou nos membros inferiores, lombalgias, diarreias e vómitos, numa fase posterior.

Bibliografia:

http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=morfina

http://pt.wikipedia.org/wiki/Morfina


Fonte da imagem: http://www.google.com

(Consultado em 29/01/2009)




Cannabis ou Cânhamo Indiano

sexta-feira, 24 de abril de 2009




A marijuana ou liamba e o haxixe provêm do cânhamo indiano ou simplesmente cannabis. A marijuana apresenta-se sobre a forma de folhas esmagadas (erva) e é habitualmente fumada, podendo ser enrolada em cigarros, inaladas em rapé e também mascada ou dissolvida na boca em pastilhas. O haxixe surge sobre a forma de comprimido em blocos sólidos, castanhos ou esverdeados, e fuma-se sob a forma de cigarro (charro) ou num cachimbo (pipo), misturado com tabaco. Estas drogas podem, também, ser misturadas com alimentos, sumos, chá ou bebidas alcoólicas, sendo o seu uso ocasional bastante frequente nos jovens.

A cannabis provoca efeitos alucinogénios, quando inalada ou ingerida. O efeito do haxixe e da marijuana varia muito de pessoa para pessoa.

Estas drogas, em termos psíquicos, podem provocar:
· Prazer;
· Bem-estar;
· Euforia;
· Intensificação da consciência sensorial;
· Maior sensibilidade aos estímulos externos;
· Ideias paranóicas;
· Confusão de pensamentos;
· Sonolência;
· Relaxamento;
· Instabilidade no andar;
· Alteração da memória imediata;
· Diminuição da capacidade para a realização de tarefas que requeiram operações múltiplas e variadas;
· Lentificação da capacidade de reacção;
· Défice na aptidão motora ou interferência na capacidade de condução de veículos e outras máquinas.

Quando ingerida em lugares desconhecidos com pessoas com pouca experiência, esta droga pode ter efeitos negativos como ansiedade e ataques de pânico, aos quais se podem acrescer sintomas de depressão. Em caso de consumo intensivo, durante uma crise grave da puberdade, podem ser observados atrasos no desenvolvimento mental e predominância de determinados estados psíquicos de carência: moleza, angústia, aborrecimento.

Em termos físicos, como habitualmente os produtos derivados da cannabis são misturados com tabaco e fumos, o risco para a saúde, semelhante ao do tabaco, situa-se ao nível das vias respiratórias (bronquite crónica, cancro do pulmão), digestivas (gastrites), sistema locomotor (aterosclerose). O consumo destas drogas pode provocar também o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica quando se está deitado e a sua diminuição quando se está de pé, congestão dos vasos conjuntivais (olhos vermelhos), dilatação dos brônquios, diminuição da pressão intra-ocular, foto-fobia, tosse e diminuição do lacrimejo.

Contrariamente à heroína, ao álcool ou aos medicamentos, o abandono do consumo da cannabis raramente desencadeia fenómenos de carência física. Por isso, não se pode afirmar que desencadeie uma dependência física directa. Porem, se o consumo for intensivo, poderá surgir uma habituação psíquica. O “charro” quotidiano, embora não justifique um aumento sistemático da dose, torna-se necessário para proporcionar um sentimento de bem-estar.




Bibliografia:

http://www.idt.pt/PT/Substancias/DerivadosdaCannabis/Paginas/Historico.aspx
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=canabinoides

Fonte da imagem: http://www.google.pt/

(consulta 13.02.09)

Cogumelos Mágicos

terça-feira, 21 de abril de 2009




Existem várias espécies de cogumelos psilocibinos, estes cogumelos contêm substâncias como por exemplo a psilocibina que é quimicamente muito semelhante ao LSD. Os cogumelos psicoactivos são todos aqueles que contêm esta ou outras substâncias que afectam o Sistema Nervoso Central. Os cogumelos mágicos são substâncias alucinogenias ou psicadélicas. Estes cogumelos são ingeridos crus, secos (são os que têm efeitos mais intensos), cozinhados ou em forma de chá, e os mais consumidos são os cogumelos chamados: Liberty Cad Mushroom. Quando os cogumelos são ingeridos na sua forma sólida os efeitos vêm de forma mais lenta, dando tempo para o consumidor perceber melhor o que está acontecendo dentro e fora da sua mente. Estes cogumelos podem ser utilizados também, em diversos países, como rituais religiosos e curas.
Os efeitos provocados por este tipo de droga estão ligados às condições psicológicas e emocionais do consumidor, assim como ambiente em que se encontra. Os efeitos começam a manifestar-se aproximadamente 30 minutos após a ingestão dos cogumelos e podem durar até 6 horas. As primeiras reacções começam por ser fisiológicas:

• Náuseas,
• Dilatação das pupilas,
• Aumento do pulso,
• Aumento da pressão sanguínea,
• Aumento da temperatura,
• Vertigens (duram aproximadamente 1hora),
• Ansiedade (duram aproximadamente 1hora).

As reacções a nível emocional e psicológico são:

• Aumento da sensibilidade perceptiva (cores mais intensas, percepções de detalhes), com distorções visuais e sinestesia ou até uma fusão de sensações (os cores têm sons e os sons têm cores),
• Euforia,
• Sensação de bem-estar,
• Aumento da autoconfiança,
• Desinibição,
• Aumento do desejo sexual.

Os efeitos alucinogéneos dos cogumelos podem levar:

• Desorientação,
• Distorção da noção do tempo,
• Descoordenação motora,
• Reacções paranóicas (bad trips),
• Incapacidade para diferenciar fantasia e realidade,
• Pânico,
• Depressão.

Os riscos que os cogumelos podem trazer ao consumidor são tanto físicos como mentais:

• Dores de estômago;
• Diarreia;
• Náuseas;
• Vómitos;
• Pode piorar problemas a nível de doenças mentais;
• Pode provocar problemas a nível de doenças mentais.

Existem também cogumelos venenosos que levam a intoxicação ou até mesmo à morte. Em caso de doses muito elevadas pode provocar:

• Delírios;
• Convulsões;
• Coma profundo;
• Morte (devido a paragem cardíaca).
Os cogumelos se forem consumidos em intervalos espaçados (mínimo 3 dias) não original tolerância, não provocam tolerância física e a probabilidade de dependência psicológica é reduzida.

Bibliografia:
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=cogumelos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cogumelos_m%C3%A1gicos
http://www.idt.pt/PT/Substancias/CogumelosMagicos/Paginas/Efeitos.aspx
Fonte da imagem: www.google.pt
(consulta 20.01.09)

Anfetaminas






As anfetaminas são substâncias de origem sintética e com efeitos estimulantes. São frequentemente chamadas de speed, cristal ou anfes. As anfetaminas, propriamente ditas, são a dextroanfetamina e a metanfetamina.

Quando estão em estado puro têm o aspecto de cristais amarelados com sabor amargo. No entanto podem também ser encontradas sob a forma de cápsulas, comprimidos, pó (geralmente branco, mas também pode ser amarelo ou rosa), tabletes ou líquido. As anfetaminas, quando vendidas ilegalmente, podem ser misturadas com outras substâncias, tornando-as bastante perigosas. São, por vezes, chamadas de droga “suja”, dado que o seu grau de pureza pode ser de apenas 5%.

São geralmente consumidas por via oral, intravenosa (diluídas em água), fumadas ou aspiradas (em pó). A forma menos prejudicial e consumir anfetaminas é engolindo-as (não misturadas com álcool).

O consumo de anfetaminas pode provocar hiperactividade e uma grande necessidade de movimento, às quais pode associar-se o aumento da atenção e concentração (daí o seu uso por estudantes). Paralelamente, a pessoa pode perder o sono e a fome. O estado de excitação nervosa, euforia, loquacidade e aumento do grau de confiança, pode resultar numa diminuição da autocrítica.

O consumo de anfetaminas pode provocar:

· Sede;
· Transpiração;
· Desidratação;
· Diarreia;
· Taquicardia;
· Aumento da tensão arterial;
· Náuseas;
· Má disposição;
· Dor de cabeça;
· Tonturas;
· Vertigens;
· Sono conturbado e pouco reparador.

São frequentes tiques exagerados e anormais da mandíbula ou movimentos estereotipados. Nos casos de perda de apetite devido ao uso constante de anfetaminas, poderá ocorrer o risco de desenvolvimento de uma anorexia nervosa, desnutrição e até morte.

O consumo crónico pode conduzir:

· Acentuada perda de peso e exaustão;
· Redução da resistência às infecções;
· Testículos volumosos e doridos;
· Tremores;
· Ataxia;
· Perturbações no ritmo cardíaco;
· Dores nos músculos e nas articulações.

Pode ainda ocorrer falha súbita no coração, por exemplo no caso de atletas dopados.

É possível a ocorrência de uma reacção tóxica no organismo - psicose anfetamínica – com duração variável (até algumas semanas), a qual se caracteriza por irritabilidade, hiper-excitabilidade, insónia, tremores, alucinações e até a morte, em casos extremos. É confundida frequentemente com esquizofrenia.

A sobre dosagem pode provocar inquietação, alucinações, aumento da temperatura corporal, taquicardia, náuseas, vómitos, cãibras no abdómen, fortes dores no peito, insuficiência respiratória e cianose, aumento da circulação sanguínea, dificuldade de micção, perda de consciência, convulsões e morte.

Pessoas com problemas cardíacos, tensão alta, doença mental, ansiedade e ataques de pânico ou que tomam drogas de prescrição médica como os IMO (inibidores das monoamina oxidases), beta bloqueadores ou anti-depressivos, correm maiores riscos quando tomam anfetaminas.

Os sintomas que podem vir a notar-se devido à abstinência desta droga não são muito intensos. Poderá notar-se letargia, fadiga, apatia, sonolência, insónia, depressão, dores musculares. A irritabilidade, alterações do sono e ideias suicidas, podem persistir durante meses.

Bibliografia:

http://www.brasilescola.com/drogas/anfetaminas.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anfetaminas

Artigo de Patrícia Lopes que se encontra no site:
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=anfetaminas

Fonte da imagem: www.google.pt

(consulta:16.01.09)